Recentemente, em uma entrevista com a equipe criativa de “O Exterminador do Futuro: Zero”, Mattson Tomlin, o showrunner, e o diretor Masashi Kudo, foram discutidas as influências que moldaram suas carreiras e visões. O projeto, que traz uma nova perspectiva dentro da popular franquia, foi inspirado por obras que marcaram sua infância e trajetória profissional.
Inspirações da Infância: A Conexão Pessoal de Tomlin
Mattson Tomlin compartilhou que sua ligação com o gênero de anime começou de forma significativa quando ainda era jovem. Para ele, “Animatrix”, uma antologia de curtas que expande a narrativa da trilogia “Matrix”, foi um divisor de águas. Essa obra, lançada quando Tomlin tinha apenas 12 anos, abriu suas portas para o universo do anime e lhe apresentou uma diversidade de estilos e narrativas que anteriormente não estavam em seu radar. Ele enfatiza que sempre busca tornar seu trabalho pessoal ao conectar-se com suas experiências infantis, o que inclui elementos visuais e temáticos que o fazem reviver os sentimentos que teve ao assistir a “Animatrix” pela primeira vez.
Kudo e a Influência de Gundam
Por outro lado, Masashi Kudo destacou uma influência marcante em sua carreira: “Mobile Suit Gundam. O diretor revelou que, no início de sua trajetória, se inspirou profundamente no trabalho de Yoshiyuki Tomino, o criador da famosa série de mechas. Para Kudo, “Gundam” é mais do que uma simples série; representa um pilar em sua formação como criador de anime. Ele contextualiza que a obra de Tomino moldou suas percepções e sua abordagem ao contar histórias dentro deste gênero. Essa influência é notável, já que Gundam é reconhecido não apenas pela ação, mas também por suas complexas questões morais e filosóficas.
A Proposta de “O Exterminador do Futuro: Zero”
A nova série animação “O Exterminador do Futuro: Zero” pretende trazer uma nova dinâmica para a renomada franquia. Situada em um futuro devastado por uma guerra entre humanidade e máquinas, a narrativa explora as consequências de uma inteligência artificial, conhecida como Skynet, que ganha autoconsciência e inicia um conflito contra a raça humana. Este cenário promete aprofundar ainda mais os dilemas éticos presentes na franquia original, ao mesmo tempo em que adiciona novas camadas de complexidade através de personagens humanos que têm suas próprias batalhas internas.
A Jornada do Antagonista e os Desafios Morais
No enredo, a trama se concentra em uma agente especial enviada de volta no tempo com o objetivo de alterar o destino da humanidade. A história se desdobra em 1997, quando ela tem a tarefa de proteger um cientista chamado Malcolm Lee. Este indivíduo desempenha um papel crucial, pois está em vias de desenvolver um novo sistema de inteligência artificial que pode ser a chave para combater a iminente ameaça representada por Skynet. A narrativa entrelaça questões morais que permeiam as decisões de Malcolm em relação à criação de sua IA e as repercussões que suas invenções podem ter no futuro da humanidade.
Expectativas para a Nova Série
À medida que “O Exterminador do Futuro: Zero” se aproxima de seu lançamento, a expectativa em torno da produção só aumenta. A combinação única das visões criativas de Tomlin e Kudo, aliada ao rico legado da franquia “Exterminador do Futuro”, garante que tanto os novos espectadores quanto os fãs de longa data encontrarão algo cativante. A série tem o potencial de explorar novas narrativas e perspectivas atraentes no gênero, enquanto mantém o respeito pelas tradições estabelecidas que tornaram a franquia tão icônica. Assim, os interessados podem aguardar um espetáculo tanto visual quanto emocional que promete expandir o universo de “Exterminador do Futuro”.
Fonte: Anime Corner
Entusiasta geek e jornalista devota ao mundo dos animes, transmitindo sua paixão através de suas matérias