O cancelamento do último filme da saga “Divergente” foi abordado pela criadora dos livros, Veronica Roth.
Roth revelou que a decisão de dividir o último livro em duas partes foi feita por causa da tendência da época de separar os finais das sagas em dois filmes. No entanto, ela afirmou que estava em paz com essa decisão, pois os filmes estavam seguindo um caminho muito diferente dos livros, o que resultaria em um final totalmente novo. Para ela, a adaptação cinematográfica se tornou algo próprio, com características distintas da obra original.
Divergente: uma saga única
A saga “Divergente” se passa na futurística cidade de Chicago, onde os habitantes são divididos em diferentes facções. Ao completar 16 anos, os jovens têm que escolher em qual facção vão viver pelo resto de suas vidas, de acordo com seus valores e habilidades.
A protagonista, Beatrice, precisa tomar essa decisão e acaba escolhendo a facção dos destemidos, chamada de Audácia. Ela se torna Tris e embarca em uma jornada para enfrentar seus medos e descobrir sua verdadeira identidade.
O cancelamento de “Ascendente”
O último livro da trilogia, intitulado “Convergente”, foi dividido em dois filmes: “A Série Divergente: Convergente – Parte 1” e “A Série Divergente: Convergente – Parte 2”. No entanto, devido ao desempenho abaixo do esperado do terceiro filme nas bilheterias, o estúdio decidiu cancelar a produção da segunda parte, intitulada “Ascendente”.
Essa decisão foi tomada para evitar prejuízos financeiros, já que o terceiro filme não obteve o mesmo sucesso de público e crítica dos dois primeiros.
A visão de Veronica Roth
Ao abordar o cancelamento de “Ascendente”, Veronica Roth expressou sua paz em relação a essa decisão. Ela reconheceu que os filmes estavam seguindo um caminho diferente dos livros e teriam um final totalmente novo. Para a autora, essa divergência entre livro e filme permitiu que a adaptação cinematográfica se tornasse uma obra independente, com suas próprias características.
Roth também destacou que a decisão de dividir “Convergente” em dois filmes foi influenciada pela tendência da época de adaptar sagas literárias dessa forma. No entanto, ela está satisfeita em saber que a saga “Divergente” ganhou sua versão cinematográfica única e diferenciada.
Uma adaptação com seus próprios méritos
A saga “Divergente” conquistou uma legião de fãs com sua história emocionante e personagens cativantes. Apesar do cancelamento de “Ascendente” no cinema, a saga continua viva nos corações dos leitores e espectadores. A adaptação cinematográfica teve seus méritos, mesmo que tenha se afastado do enredo original.
Mergulhar no mundo distópico de “Divergente” é uma experiência única, tanto nos livros quanto nos filmes. Cada obra tem sua própria essência e pode ser apreciada de maneiras diferentes.
Conclusão
O cancelamento do último filme de “Divergente” trouxe um fim prematuro para a adaptação cinematográfica da saga. No entanto, a criadora dos livros, Veronica Roth, está em paz com essa decisão, reconhecendo que a saga seguiu um caminho diferente nos filmes e teve sua própria versão na telona.
Embora os fãs possam sentir falta da conclusão da história no cinema, a saga “Divergente” continua a encantar os leitores e espectadores, com sua trama envolvente e personagens memoráveis. Cada um pode apreciar a saga à sua maneira, seja nos livros ou nos filmes.
Apesar do cancelamento de “Ascendente”, “Divergente” deixa um legado duradouro como uma das sagas distópicas mais queridas e populares da literatura e do cinema.
Jornalista cinéfilo e viciado em filmes e séries, mergulhando de cabeça no mundo geek. Com críticas cativantes e análises perspicazes, compartilha sua paixão e conhecimento, tornando a cultura pop mais envolvente.